IHC: Saiba o que é e os focos de estudo da Interação Humano-Computador
Com o aumento exponencial do uso de aparelhos eletrônicos no nosso cotidiano, a importância da Interação Humano-Computador, também conhecida como IHC, têm aumentado cada vez mais na nossa vida.
Especialmente para pessoas desenvolvedoras de software e profissionais do design das interfaces, é fundamental entender os princípios da IHC para elaborar produtos bem-sucedidos e que atendam às expectativas das pessoas usuárias.
Se você quer saber mais sobre o assunto, descubra a seguir o que é o IHC. Também abordaremos quais são os principais pilares de estudo desta área e entenda melhor este conceito.
O que é o IHC?
A transformação digital só pode ocorrer com o uso e, preferencialmente, o bom uso das interfaces, que devem ser cuidadosamente projetadas para permitir uma comunicação eficaz entre humanos e máquinas.
É aí que entra a IHC. A Interação Humano-Computador (IHC) é uma área multidisciplinar da tecnologia dedicada ao estudo e à melhoria da interação entre seres humanos e sistemas computacionais. Seu objetivo é criar interfaces da pessoa usuária que sejam intuitivas, eficientes e agradáveis de se usar.
A IHC abrange diversos aspectos do design de interfaces, como a usabilidade, a acessibilidade, a experiência do usuário e a ergonomia. Sendo assim, a área utiliza métodos e técnicas de várias áreas, como a psicologia, a engenharia de software, a ciência da computação e o design.
Qual o objetivo da área da IHC?
O principal objetivo dos estudos da área da IHC é desenvolver sistemas e interfaces intuitivos, eficientes e fáceis de usar.
Ou seja, o foco é proporcionar uma experiência agradável e satisfatória para a pessoa usuária, em que ela consegue realizar sua tarefa e resolver sua dor de forma eficiente e sem frustrações.
Por isso, a IHC está se tornando cada vez mais relevante para garantir a usabilidade e satisfação da pessoa usuária em diversas áreas, como saúde, educação, entretenimento e trabalho.
Qual a importância dos estudos da Interação Humano-Computador?
Grande parte da comunicação e das relações humanas são executadas e compreendidas através da fala. Já na relação Humano-Computador a maior parte dessas interações acontece a partir de uma interface.
Por isso, o surgimento da IHC foi um marco importante para o design de interfaces, pois permite uma abordagem mais centrada no usuário, que considera as necessidades e expectativas deste em todas as etapas do processo de design.
Além disso, o surgimento de outras áreas relacionadas à interação humano-tecnologia deu-se graças à IHC. Exemplos são o UX (Experiência do Usuário), UX Design e o Design de Interação, que buscam criar experiências positivas e significativas para os usuários.
Com o objetivo de simplificar a comunicação entre o usuário e o computador, a Interação Humano-Computador (IHC) precisa levar em consideração tanto o lado humano quanto o lado da máquina.
Enquanto o lado humano é influenciado pela trajetória, aprendizados, experiência de vida e modelo mental dos usuários, o lado da máquina é baseado em informações que são representadas por dígitos binários codificados em níveis de carga elétrica.
Quais são os 3 focos de estudo de IHC?
Os três focos principais de estudo da IHC (Interação Humano-Computador) são:
1. A pessoa usuária:
A IHC foca primeiramente em entender as necessidades, habilidades e limitações das pessoas usuárias, com o objetivo de projetar sistemas e interfaces intuitivas e eficientes. Para isso, a área utiliza técnicas de pesquisa, como entrevistas, observação e testes com as pessoas usuárias.
2. O sistema:
Outro foco da área é o sistema em si, isto é, entender como os sistemas computacionais funcionam e como projetá-los de forma mais eficiente e segura.
Com o propósito de aumentar esse conhecimento, é necessário o aprofundamento nas áreas da arquitetura de software, tecnologias de interação, design de interfaces, entre outras.
3. O contexto de uso:
Por último, outro foco de estudo da área da IHC é o contexto de uso dos sistemas. Por exemplo, as condições ambientais, as restrições de tempo e a cultura da pessoa usuária. Tudo isso afeta nas necessidades de quem está usando o sistema.
Assim, é possível garantir que o sistema seja projetado levando em conta as expectativas da pessoa usuária em situações específicas.
Para garantir que a comunicação entre os dois lados seja eficiente, designers de interfaces precisam considerar fatores como os desejos e necessidades das pessoas usuárias, suas habilidades ou possíveis limitações físicas, e como funciona o sistema de percepção da pessoa usuária, seu modelo mental propriamente dito.
Além disso, o feedback que o usuário precisa receber do sistema computacional deve ser explicitamente planejado e programado.
Isso é essencial para garantir que o usuário entenda claramente o que está acontecendo internamente no computador e possa interagir com ele de forma mais natural e intuitiva.
É literalmente assim que "olhamos na cara" do computador e podemos perceber realmente o que se passa.

Origem da IHC e Linha do Tempo
Mas antes disso voltemos para os tópicos: interface e modelo mental do usuário. Anteriormente, na aurora dos tempos das interfaces podemos apontar com segurança o Lisa, como o "papai forno" das interfaces.
No ano de 1983, a Apple lançou o The Lisa, o primeiro computador comercial que possuía uma Interface Gráfica de Usuário (GUI) revolucionária.
Essa tecnologia avançada permitiu a utilização de computadores por pessoas sem nenhum treinamento especial, tornando-os acessíveis a todos. teve um baixo desempenho de vendas, considerado um fracasso comercial.
No entanto, a Apple estava trabalhando em uma versão mais acessível e de custo mais baixo. Um ano depois, a Apple lançou o Macintosh, o primeiro computador com uma Interface Gráfica acessível.
Ele vinha com monitor, teclado e mouse com botão, e possuía uma organização maior que os computadores anteriores.
As opções eram ordenadas em menus e havia ícones que podiam ser clicados para operar um programa.
Macintoshs em outro momento, o foco é perceber que o maior legado dessa movimentação disruptiva foi a metáfora da área de trabalho (desktop folders metaphor), utilizada comercialmente pela primeira vez pela Apple no Lisa OS, o que alavancou também o uso de Interfaces Gráficas (Graphical User Interface, ou GUI) por outras empresas.
Essa metáfora da área de trabalho representava uma mesa de escritório com vários papéis em cima, simbolizando os arquivos do computador assim como outras representações do mundo real, como a lixeira, o calendário, o relógio, os ficheiros, planilhas, o bloco de notas, a calculadora.
Nessa época os primeiros usuários e entusiastas dos computadores eram pessoas que trabalhavam em escritórios, com datilografia, máquinas de calcular, pastas de arquivos, etc.
Por isso, percebeu-se que ao simular o ambiente físico de escritório em uma interface no computador, os usuários compreenderiam com mais facilidade o armazenamento das informações no desktop. Esse era o modelo mental.
Conclusão
Em suma, chamamos de Interação Humano-Computador o estudo, projeto e implementação de software para o uso direto com usuários.
Chamamos tais sistemas de Interface do Usuário (IU). É através dela que um humano irá interagir com um computador. Dessa forma, foi através das interfaces que o computador se tornou no que conhecemos.
Gostou de saber mais sobre a Interação Humano-Computador? Caso tenha alguma dúvida, deixe seu comentário e confira outros artigos da Tech Writers.
bom dia!
muito interativo tudo isso que a instituição, IHC faz, para trazer o mas esclarecedor sobre a nossa comunicação com os robôs…
e mais ainda, para que todos entênda-mos, que os nossos amigos inter-gala-quitio estao, que eles estão entre nois para nos ajudar a compreender tudo sobre a raça huma.